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Os governos federal e dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo vão entrar na segunda-feira com uma ação civil pública de reparação de danos no valor de 20 bilhões de reais contra as mineradoras Vale, BHP Billiton e Samarco para a compensação pelo rompimento de uma barragem de rejeitos em Mariana (MG), informou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Os recursos serão aplicados em um fundo para a recuperação do vale do Rio Doce, sem administração do poder público.

Completadas três semanas do rompimento da barragem, a mineradora ainda não começou a pagar auxílio financeiro para as 296 famílias de Mariana que tiveram suas casas destruídas pela lama. O pagamento é uma recomendação do Ministério Público Estadual. A empresa não se pronunciou sobre o atraso. A falta de dinheiro faz com que as famílias fiquem totalmente dependentes da alimentação, vestuário e transporte fornecidos pela mineradora, nos hotéis onde os atingidos estão acomodados, e pelo poder público, que encaminha as toneladas de donativos.

Ainda na quinta (26), a nona vítima da tragédia foi identificada: Mateus Marcio Fernandes, 29 anos, funcionário de uma terceirizada da mineradora. Com isso, os desaparecidos somam agora dez pessoas.

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