
Quem encontra Lucas Ferreira, 27 anos, na rua, certamente não imagina que em breve ele será pastor da Igreja Batista em Curitiba. O visual composto por tênis, camiseta e bermuda não tem nada a ver com a imagem tradicional que se tem dos pastores que, em geral, usam ternos e carregam a Bíblia na mão. "Essa imagem está acabando. Hoje é possível cultivar a espiritualidade sem deixar de lado a sua personalidade e suas opiniões. É possível até ter uma outra profissão e pregar", conta ele, que estudou fotografia, curte um artefato tecnológico e trabalha na rádio do templo.
Lucas cresceu na igreja seu bisavô foi um dos fundadores da Igreja Batista em Curitiba. Na adolescência, porém, ele se afastou da religião. "Eu me afastei de Deus. Andei com companhias erradas e até me envolvi com drogas", revela. Aos 21 anos, reencontrou a espiritualidade. "Vi que não era aquilo que eu queria pra mim. Eu ouvia as pregações e desejava seguir outro caminho." Cursando o segundo ano de Teologia, ele conta que quer pregar para a igreja, mas também levar o Evangelho a outras cidades e até países. "Onde alguém precisar de um conselho, uma ajuda, eu posso ir. A missão maior de um pastor, e de todo cristão, é ajudar os outros."




