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Memória

Missa em São Paulo lembra morte de jornalista Ruy Mesquita

Mesquita morreu no último dia 22, em São Paulo, aos 88 anos

Foi celebrada na manhã de hoje, na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a missa de sétimo dia do jornalista Ruy Mesquita, que dirigiu o jornal "O Estado de S. Paulo" e o "Jornal da Tarde".

Mesquita morreu no último dia 22, em São Paulo, aos 88 anos. Ele havia sido internado no mês passado no Hospital Sírio-Libanês. Tinha um câncer na base da língua.

Foram prestar a homenagem ao jornalista o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, o presidente do conselho de administração do banco, Lázaro de Mello Brandão, o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente, além de jornalistas e amigos de Mesquita.

O padre Antonio Aparecido Pereira, vigário episcopal das comunicações, representou o arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer.Durante a cerimônia, o padre lembrou da trajetória de Mesquita e de suas convicções.Geração

Último remanescente da terceira geração de jornalistas que dirigiu o "Estado", Ruy Mesquita foi um liberal conservador que manteve a tradição do pai e do avô de jogar o peso institucional dos jornais da família contra projetos populistas e autoritários.

Ele exerceu o cargo de diretor-responsável do "Jornal da Tarde" até janeiro de 1996, quando foi substituído por Fernão Lara Mesquita, um de seus quatro filhos. Seis meses depois, assumiu a direção do "Estado", após a morte de seu irmão mais velho, Júlio de Mesquita Neto, que ocupava o cargo.

Ruy Mesquita dirigiu o "Estado" por sete anos, até a reestruturação da empresa, quando a família se afastou das funções executivas.

Passou, então, a exercer o cargo de diretor de Opinião, sendo responsável pelos editoriais do jornal, que corrigia à mão.

Durante décadas, o "doutor Ruy", como era chamado, manteve a rotina diária de acordar de madrugada, ler os jornais em casa e chegar depois do meio-dia à sede da empresa, de onde só saía após o fechamento da edição.

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