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O professor e historiador da Universidade Federal de Alfenas Cláudio Umpierre Carlan escreve no livro Moedas: a Numismática e o Estudo da História que as primeiras moedas romanas começaram a ser cunhadas no século 3 antes de Cristo, por volta do ano de 289 a.C. Vale ressalta que as primeiras moedas na história do mundo datam de 600 a.C na Lídia (região que hoje corresponde a Turquia).

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Segundo Carlan, até o fim do Império Romano, em 476, a moeda funcionava como uma unificação de um território que estava submetido a um mesmo poder político. “Mais que a língua e a religião, era o um dos poucos instrumentos que permaneciam imutáveis de uma parte a outra do Império”, escreve. Como afirma o historiador Renato Carneiro, era uma forma de mostrar a presença física do Império Romano em diferentes locais da Europa.

Carlan afirma ainda que é possível considerar a moeda como uma transmissora de uma ideologia e do poder político. “Ela veiculava também a ideologia comum a uma civilização. As suas legendas, tipos, refletiam a estrutura mental de um povo ou de vários povos”, diz o pesquisador.

As autoras do livro Evolução histórica da moeda. Estudo de caso: Brasil (1889-1989), Yolanda Vieira de Abreu e Sanay Bertelle Coelho, escrevem que a primeira moeda romana, ainda no período republicano, recebeu o nome de aes grave, também chamada de as ou asse. Posteriormente, a moeda recebeu o nome de denário, que durou por aproximadamente cinco séculos da época imperial.

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