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Luto

Morre em Curitiba o diretor de teatro Marcelo Marchioro

 | Antônio Costa/Arquivo/ Gazeta do Povo
(Foto: Antônio Costa/Arquivo/ Gazeta do Povo)

Morreu ontem, no início da tarde, o diretor de teatro Marcelo Marchioro (foto), aos 62 anos. Ele sofria de esclerose múltipla desde 1999. No início da semana, devido a complicações da doença, Marchioro foi internado. O velório e o enterro ocorreram ontem no Cemitério Parque Iguaçu, em Curitiba.

Marchioro começou a carreira em 1976. Foi colunista de teatro e cinema em jornais, dirigiu o Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo e foi diretor de arte do Teatro Guaíra. Dirigiu produções importantes, como A Cantora Careca, de 1984, Allegro Desbum, de 1985, Tosca, a Òpera de Puccini, em 1994, Pico na Veia (adaptação da obra de Dalton Trevisan), de 2005, e O Chapéu de Palha de Florença, de 2007.

A atriz Claudete Pereira Jorge, que trabalhou com Marchioro nos espetáculos A Grega (2000), Medeia (2005) e Pico na Veia (2005), lembra que o diretor tinha um repertório intelectual enorme e fazia questão de compartilhá-­lo com as pessoas com quem trabalhava. "Ele era dono de um acervo absurdo de textos de teatro e de filmes e procurava passar para a gente todas essas referências. Antes de estrear um espetáculo, fazíamos um estudo tão profundo de cada montagem que os atores tinham toda a segurança para estar em cena", observa.

Para Monica Rischibieter, presidente da Fundação Teatro Guaíra, a morte de Marchioro deixa um grande vazio na dramaturgia paranaense. "Ele foi uma pessoa importantíssima na história do teatro no Paraná, do Brasil e do Teatro Guaíra em especial. Um diretor ousado e talentoso. Era uma pessoa doce, inteligente e agradável."

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