Morreu por volta das 14 horas de ontem no Hospital do Trabalhador (HT) o jovem de 23 anos que se afogou no 3 Marias Clube de Campo, em Curitiba, no último domingo. O hospital não deu detalhes sobre o motivo da morte e limitou-se a informar que foi em decorrência do afogamento. Carlos Eduardo Santana Dallagnol teria invadido uma das piscinas do clube junto com Larissa Fonseca da Silva, de 16 anos. Ela morreu na tarde de segunda-feira, também no HT.
Carlos Eduardo estava internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o fim da tarde de domingo, quando o acidente aconteceu. Ele era mantido inconsciente pelas equipes médicas e respirava com a ajuda de aparelhos.
Causas
As causas do afogamento dos dois ainda não são claras. O major Maurício Aliski, relações-públicas do Corpo de Bombeiros, relatou que a hipótese mais provável é de que a adolescente e o rapaz se afogaram porque não sabiam nadar. Eles teriam sido retirados do fundo da piscina, que na parte mais funda tem em torno de 2,20 metros, por populares.
Aliski, porém, não descarta a hipótese dos dois terem passado mal ao entrarem na piscina por terem ingerido bebida alcoólica e/ou alimentos pesados. As vítimas também podem ter tido um mal súbito. "Não sabemos o que ocorreu no 3 Marias. A informação que temos é de que eles não sabiam nadar", afirmou Aliski.
Segurança
Para evitar afogamentos, o Corpo de Bombeiros orienta que as pessoas entrem nas piscinas dos clubes somente quando houver um salva-vidas contratado pela entidade por perto.
Outra recomendação é ficar atento à profundidade da piscina. "Às vezes uma das bordas da piscina é mais funda e é preciso ter cuidado. Isso ocorre, normalmente, na área próxima ao trampolim", orientou o relações-públicas da corporação.
Não se deve entrar na água após ter feito uma refeição ou ingerido bebidas alcoólicas. É importante também nadar quando houver outras pessoas por perto, pois em caso de emergência poderão chamar ajuda e prestar os primeiros socorros.



