Morreu ontem Vera Lúcia Flores, 59 anos, uma das Mães de Acari, movimento que surgiu há 18 anos quando 11 jovens da favela de mesmo nome no Rio foram assassinados depois de serem seqüestrados por homens encapuzados. Até hoje os corpos não foram encontrados e ninguém foi preso. As Mães de Acari cobravam das autoridades o direito de enterrar seus filhos. "Ela morreu revoltada por não ter conseguido descobrir o que aconteceu com a filha, que tinha 16 anos na época do crime", lamenta Cristina Leonardo, advogada que atuou no caso.
Vera é a segunda Mãe de Acari a morrer. Três anos depois da chacina, Ediméa da Silva, uma das líderes do movimento, foi assassinada a tiros ao sair de um presídio do Rio depois de conversar com um preso que lhe daria informações sobre a chacina. Vera sofria de diabetes e morreu em casa depois de uma crise de pressão alta. Ela deixou três filhos.
-
Congresso impõe derrotas ao governo, dá recado ao STF e reafirma sua autonomia
-
Humilhação e traições: derrota histórica de Lula no Congresso; acompanhe o Sem Rodeios
-
Governo Lula tem pior nível de aprovação desde o início do mandato, aponta pesquisa
-
É difícil fazer negócios aqui: ranking põe Brasil entre as economias mais complexas do mundo
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião