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Politraumatismo. Essa foi a causa da morte de três das 50 vítimas do voo 447 da Air France que tiveram os corpos resgatados na operação de buscas. Isso significa que as três vítimas - uma mulher e dois homens, todos brasileiros - sofreram lesões traumáticas provocadas por forte impacto. A informação foi dada na segunda-feira (22) pelo médico José Calvo, chefe de equipe da empresa paulista Atendimento Especial ao Esquife (Aespe), contratada por uma seguradora da Air France para o embalsamamento dos corpos. O trabalho está sendo realizado no Cemitério e Funerária Morada da Paz, no município metropolitano de Paulista, em Pernambuco

"Todos estão diagnosticados, têm uma causa de morte bem definida", afirmou o médico, com base no trabalho dos legistas. "As lesões compatíveis com a causa da morte foram muito bem documentadas, radiografadas, com técnica considerada adequada, e constam de laudo necroscópico, certidão de óbito e atestado de óbito." A força-tarefa que atua no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife só vai se pronunciar oficialmente sobre as causas dos óbitos ao término das necropsias nos 50 corpos resgatados, o que deve ocorrer até o fim deste mês. Ao todo 228 pessoas estavam a bordo da aeronave, que caiu no Oceano Atlântico no último dia 31.

No entanto, Calvo afirmou que não se pode deduzir a causa do acidente com base nas mortes dessas três vítimas. Elas estão entre as 11 primeiras identificadas pela força-tarefa. Até a noite de ontem, nenhum outro dos corpos identificados havia chegado para embalsamamento. O quinquagésimo corpo recolhido na área de buscas, a cerca de 1.450 quilômetros do Recife, chegou ontem ao Porto do Recife, a bordo do navio-tanque Almirante Gastão Motta, da Marinha brasileira.

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