• Carregando...

O motorista de uma transportadora de Maringá, no Noroeste do estado, foi preso na terça-feira (7), em Curitiba, acusado de tentar vender o caminhão da empresa em que trabalhava a uma empresa de reciclagem da capital. Segundo a polícia, uma carga de 37 toneladas de fertilizantes já havia sido desviada por ele e vendida a um fazendeiro de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Outras duas pessoas foram presas na operação. A carreta e a carga foram recuperadas. As informações são da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).

As investigações começaram quando o proprietário da transportadora acionou a polícia, depois de não conseguir contato com o motorista identificado como Sandro Cruz Fernandes, 31 anos. De acordo com a Sesp, ele havia feito a entrega de uma carga de farelo ao Porto de Paranaguá, no Litoral do estado. No retorno, ele deveria carregar o caminhão com 37 toneladas de fertilizantes e entregá-las no Mato Grosso.

Os policiais utilizaram o sistema de rastreamento da carreta e localizaram a carga de fertilizantes em uma fazenda de Ponta Grossa. Segundo a Sesp, o fazendeiro havia comprado o produto por R$ 18 mil. O material foi apreendido e entregue à transportadora.

Recuperação do veículo

O caminhão foi encontrado em uma empresa de reciclagem localizada no bairro Umbará, em Curitiba. O dono do estabelecimento, identificado como Alexandre Saraiva Martins, de 31 anos, alegou, segundo a Sesp, que um homem chamado Sandro havia pedido para guardar o veículo no barracão.

A partir de então, policiais da DFRV armaram campana em frente à empresa de reciclagem. Quando o motorista Sandro Fernandes apareceu para retirar o caminhão, acompanhado de um comparsa, ambos foram presos em flagrante.

Segundo a nota da Sesp, o motorista disse que conheceu o comparsa – identificado como Elizeu de Oliveira Rocha, de 29 anos, em Paranaguá. Com a ajuda de Anderson, eles planejavam vender o caminhão por R$ 28 mil. Sandro Fernandes, Elizeu Rocha e o dono da empresa, Alexandre Martins, foram autuados em flagrante por crime de apropriação indébita agravada, receptação qualificada e formação de quadrilha. A DFRV trabalha agora para identificar Anderson.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]