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Habitação

Movimentos criticam política habitacional

Apesar do possível benefício que a realocação das famílias trará, alguns setores de movimentos sociais criticam a política habitacional do município. A coordenadora-geral da União por Moradia Popular e conselheira nacional das cidades, Maria das Graças Silva de Souza, duvida de que a prefeitura alcance a meta de tirar 12 mil famílias da beira dos rios até o ano que vem. "Sabemos que recurso há. Ainda não vimos ocorrer nada, mas por que agora, em ano eleitoral?". A crítica é que a Cohab não investe o quanto deveria na construção de moradias para a faixa da população que vive com 0 a 3 salários mínimos, a que mais necessita de políticas públicas. "Falta diálogo e controle social. Muitas vezes o que é oferecido não cabe no bolso de quem precisa", argumenta Maria.

Programa

A retirada das famílias vivendo na beira de rios faz parte de um programa da prefeitura iniciado há dois anos com o objetivo de reduzir em 30% as favelas de Curitiba. As 43 áreas selecionadas foram alvo de ações de reurbanização e construção de equipamentos públicos. No Parolin, por exemplo, mais de 600 famílias serão reassentadas e outras 900 beneficiadas com obras de infraestrutura. A região vai ganhar uma escola, os becos serão transformados em ruas pavimentadas e os moradores ganharam uma academia de ginástica ao ar livre. A Cohab garante que até o primeiro semestre do ano que vem as obras estarão concluídas.

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