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O Ministério Público de Rio Claro, a 173 km de São Paulo, denunciou à Justiça, na sexta-feira (27), 21 pessoas que integram uma quadrilha que age a partir dos presídios pelos crimes de formação de quadrilha, tortura, sequestro e cárcere privado. Os denunciados tiveram a prisão preventiva decretada, sendo que oito deles já estão presos.

De acordo com a denúncia, sete dos denunciados invadiram uma residência no dia 31 de outubro e dominaram dois adultos e dois menores. Os reféns foram mantidos em cárcere privado e torturados, segundo o MP, para que contassem quem havia delatado à polícia a existência de um ponto de tráfico existente próximo ao cemitério municipal.

As quatro vítimas foram mantidas a pão e água por vários dias, sob vigilância do grupo, que se revezava, e depois transferidas para outro cativeiro, onde as sessões de tortura continuaram. No dia 5 de novembro, os quatro foram levados a um campo para serem "julgados" pelo grupo.

Com o surgimento de um veículo no local, o grupo teria desistido do "julgamento". Os quatro, então, foram levados de volta ao cativeiro, mas um deles conseguiu fugir, fazendo com os outros três reféns fossem liberados em seguida.

As vítimas relataram os fatos à polícia e os 21 sequestradores foram identificados. Todos tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça e agora são réus no processo criminal.

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