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O réveillon fora de época de Curitiba, ao que tudo indica, vai ocorrer sábado, a partir das 22 horas, com uma boa infraestrutura e segurança na Praça da Espanha. Ontem, o Minis­tério Público do Paraná enviou um ofício à Secretaria Muni­cipal de Meio Ambiente solicitando que atue para "impedir que esse evento se realize sem o mínimo de condições". A preocupação do órgão é que se repitam os problemas ocorridos na edição de 2011 da festa, quando houve muita reclamação por barulho e lixo foi espalhado pelo local.

O promotor Sérgio Luiz Cordoni, responsável pelo ofício, listou no documento o nome de três organizadores do evento. A prefeitura de Curi­tiba, porém, não conseguiu localizar essas pessoas e, como o réveillon está sendo programado por meio de sites de rede social, não foi possível fazer com que eles assumissem a responsabilidade pela estrutura e condições legalmente exigidas.

Apesar de a prefeitura ressaltar que a Praça da Espanha não comporta um evento desse porte, ficou acordado entre lideranças do Batel Soho e representantes do município que a Secretaria de Trânsito vai bloquear ou alterar o sentido de ruas próximas à praça, fornecerá banheiros químicos e destacar a Guarda Municipal para auxiliar no evento. Além disso, a Polícia Militar (PM) deve estar presente na festa: a participação da PM será definida na sexta-feira à tarde.

Ajuda

A instrução passada aos comerciantes é para que eles virem as câmeras de segurança de seus estabelecimentos para o lado da rua, segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abra­bar), Fábio Aguayo. "Queremos que o evento aconteça, sim, porque é ótimo para nós. Quem sabe com mais organização, ele entre para o calendário de eventos da cidade", disse Aguayo.

O grupo que organiza o réveillon passou a emitir, durante toda a tarde de ontem, por meio do Facebook, notas para que a segurança seja mantida. Um exemplo é um banner que pede aos participantes para não levarem garrafas de vidro e fogos de artifício. E o número de adeptos aumenta a cada hora. Já são mais de 48 mil convidados e quase 12 mil confirmações.

A corretora de imóveis Ale­xandra Takeda, 33 anos, mora há oito anos no bairro e apoia o evento. O apartamento dela fica no primeiro andar de um prédio em frente à praça. A corretora disse que não teve problema algum no ano passado. "Fui com meu filho de 12 anos e achei o máximo a ideia. Por ser um flash mob, é claro que não havia estrutura, mas acredito que a mobilização desse ano deixará a festa mais bonita", conta.

Colaborou Fernanda Trisotto

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