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Manifestantes não querem a volta de oito famílias para o assentamento Antonio Tavares | Christian Rizzi - Gazeta do Povo
Manifestantes não querem a volta de oito famílias para o assentamento Antonio Tavares| Foto: Christian Rizzi - Gazeta do Povo

Concessionária vai pedir na Justiça a reintegração de posse da praça

Um grupo de cerca de 300 membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocupa desde as 10h desta quarta-feira (17) a praça de pedágio localizada no km 704 da BR-277, em São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Paraná, liberando as cancelas para a passagem dos veículos. Os manifestantes são contrários ao retorno de oito famílias, que estariam envolvidas com tráfico de drogas, ao assentamento Antonio Tavares.

Às 17h30, está prevista uma audiência no Fórum de Foz do Iguaçu, também no Oeste, que deve definir a situação dessas oito famílias, que, segundo o MST, colaboraram com o tráfico de drogas na região e, por isso, foram afastados do assentamento. Com o protesto, os manifestantes tentam pressionar a Justiça para não permitir o retorno dos envolvidos aos lotes, o que aumentaria a insegurança das 80 outras famílias que vivem no local.

Eles consideram ainda impunidade o fato de ninguém ter sido preso após a apreensão de maconha, realizada no assentamento pela Polícia Federal (PF) no dia 1º de setembro de 2007. "Caso estas pessoas retornem ao assentamento, as outras famílias afirmam que o local pode voltar a ser usado por traficantes da região", diz nota do MST enviada à imprensa.

A ocupação desta manhã, segundo os manifestantes, foi pacífica e, de acordo com a assessoria de imprensa do MST, por enquanto não há previsão para saída do local. A concessionária Ecocataratas, responsável pelo trecho, já pediu na Justiça a reintegração de posse da praça de pedágio.

A empresa não calculou quanto já deixou de arrecadar com a liberação da cobrança. Em média, 6,5 mil carros passam diariamente pela praça, informou a Ecocataratas.

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