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Um das razões para a explosão de violência na Cidade Industrial de Curitiba tem a ver com a disputa pelo comando do tráfico de drogas. A prisão de Éder Conde, apontado como o "Fernandinho Beira-Mar" do Paraná, em maio, que man­tinha seu quartel-general na CIC, vem causando uma "avalanche de crimes", segundo o delegado licenciado da Polícia Federal, Fernando Francischini. "Os pequenos traficantes estão disputando o espólio de Conde". Segundo ele, o traficante mandava na região e dis­tribuía droga para toda Curitiba.

Com 66 homicídios, a CIC é o bairro mais violento da capital em 2010. A região, onde moram 157 mil habitantes, segundo o Censo de 2000, tem na geografia um dos fatores desfavoráveis para a melhoria na segurança pública, segundo o coronel Jorge Costa Filho, do Comando do Policia­mento da Capital (CPC). O bairro é um dos maiores em extensão e o mais populoso de Curitiba. "Além das divisas físicas, tem divisas socioeconômicas", afirma. Se­­gun­do o coronel, a presença das drogas dificulta as ações. Ele confirma que havia uma guerra do tráfico em andamento. "Mas já morreu tudo. A tendência é [a violência] a médio prazo melhorar", diz.

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