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violência

Mulher é esquartejada e deixada dentro de mala em São Paulo

A mala foi deixada na madrugada deste sábado (12), semiaberta, com a cabeça da mulher para fora, na calçada de uma rua. Não havia documentos com a mulher

Na reedição de um crime que chocou a sociedade paulista no início do século 20, uma jovem mulher foi encontrada morta, esquartejada, em uma mala de viagem. A mala foi deixada na madrugada deste sábado (12), semiaberta, com a cabeça da mulher para fora, na calçada de uma rua do Itaim Paulista, no extremo leste de São Paulo.

Chamada por moradores, a Polícia Militar chegou ao local às 3h; apesar do horário, havia curiosos. O cadáver não apresentava rigidez, indício de que a morte possa ter ocorrido poucas horas antes.

A mulher tinha pele morena clara, cabelos tingidos de ruivo e, de acordo com a polícia, cerca de 25 anos. Não havia documentos com ela.

A mala tinha etiqueta de bagagem aérea, de um voo entre o aeroporto de Guarulhos e o de Dubai, com o nome de Eliane Silva de Souza, a qual a polícia inicialmente considerou ter sido a vítima.

Mas, na tarde de hoje, uma mulher procurou o 50º Distrito Policial, no Itaim, dizendo que, ao ouvir a notícia do crime na tevê, acreditava que a mulher esquartejada fosse, na verdade, Cenira Leite de Oliveira, a sua irmã. Ela foi orientada a procurar o posto do IML na zona leste para olhar o corpo; até o início da noite, não havia resposta. A polícia diz que a mulher era uma moradora de rua, usuária de crack e que costumava frequentar a região. Antes de morrer, a vítima havia sido vista com o namorado. Ainda não se sabe a motivação do crime.

Chacina

Três homens, entre eles um adolescente, foram mortos a tiros na madrugada deste sábado em Guarulhos, na Grande São Paulo. O crime ocorreu no bairro de Cumbica, à 1h40.

As vítimas ainda não foram identificadas. A polícia investiga quem são os autores e a motivação do crime. Foi a segunda chacina na Grande São Paulo neste ano.

No último dia 4, sete pessoas foram assassinadas na região do Campo Limpo, zona sul paulistana. As vítimas estavam em um bar e foram abordadas por ao menos 14 homens armados. Uma das linhas de investigação é de que os atiradores tenham ligação com policiais militares.

Das 24 chacinas registradas no ano passado na Grande São Paulo, com 80 mortes, a polícia esclareceu só uma.

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