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Crueldade

Nove pessoas depõem em audiência do caso Falcão

Vítima de maus-tratos, o cachorro vira-lata que teve as duas patas traseiras mutiladas em outubro do ano passado

Sete testemunhas de defesa e duas de acusação prestaram depoimento nesta segunda-feira (23) durante a segunda audiência do caso Falcão, o cachorro vira-lata que teve as duas patas traseiras mutiladas em outubro do ano passado. Os depoimentos acontecem no fórum de Bocaiúva do Sul, região metropolitana de Curitiba.

Claudinei Slompo Viana é acusado de ter decepado as duas patas traseiras de Falcão com um facão após o cachorro ter atacado uma galinha no quintal da chácara onde vive. Os advogados de Slompo defendem a tese de que Falcão foi ferido durante uma briga de cachorro.

Entretanto, a veterinária da Sociedade Protetora dos Animais (SPA), Andreza Campos, acha improvável que os ferimentos em Falcão tenham sido provocados por outro cachorro. Ela explica que durante uma briga de cachorro, os ferimentos provocam dilacerações e no caso de Falcão, os machucados eram retilíneos causados por um objeto cortante.

Na primeira audiência, em dezembro, o acusado do crime, Claudinei Slompo Viana, não compareceu. Desta vez, ele esteve presente no fórum, mas não quis conversar com a imprensa ao término da audiência.

Parecer em três dias

O Ministério Público tem três dias para apresentar o parecer contra Viana. Depois, a defesa tem mais três dias para emitir o seu parecer. O caso deve ser julgado em aproximadamente um mês. Se comprovada a culpa do acusado, ele pode pegar de três meses a dois anos de detenção.

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