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segurança pública

Novo comando da PM no PR anuncia retorno dos módulos policiais

Unidades devem ser instaladas em bairros referenciais, como ocorre com os postos de saúde. Projeto Povo não será desativado

O novo comandante-geral da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), coronel Marcos Teodoro Scheremeta, anunciou em entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira (13) que Curitiba vai voltar a ter módulos policiais nos bairros. Segundo o comandante, ainda não estão definidos os bairros que vão receber as unidades, nem quando elas serão implantadas. Os módulos devem ser espalhados pela cidade assim como são os postos de saúde: em bairros referenciais, para atender aos moradores de uma região.

Scheremeta diz que, mesmo com a volta dos módulos policiais - que foram desativados durante o governo de Roberto Requião (PMDB), em 2003 - o projeto de Policiamento Ostensivo Volante (Povo), criado pelo ex-governador, vai continuar existindo. O projeto, criado em 1993, foi aperfeiçoado e retornou em 2004, com o objetivo de reduzir a violência com a interação entre polícia e comunidade. Cada estação do Povo é composta por uma viatura e duas motos e suplementada por rádios HT e celulares. Em 2006, Curitiba passou a ter módulos móveis, que são vans equipadas para dar atendimento. A capital tem módulos do projeto Povo nos 75 bairros, além de oito móveis.

Apesar de o novo comandante da PM não falar em números, o governador Beto Richa (PSDB)já havia prometido, durante a campanha, a ativação de 36 módulos policiais em 2011 , outros 18 em 2012 e mais 18 em 2013. Em 2014, o objetivo era tornar Curitiba a primeira cidade do país a ser atendida exclusivamente por policiamento comunitário, com cerca de 387 módulos que teriam 12 mil policiais militares, o que representaria metade do efetivo previsto para 2014.

Outras medidas

Scheremeta anunciou que também vai chamar 300 policiais militares que estão em outros órgãos, como secretarias e tribunais, para reforçar o policiamento. O sistema 190 também deve passar por modificações. O comandante-geral admite que o sistema muitas vezes não atende ou demora para dar resposta. Ainda neste ano, ele diz que pretende melhorar a tecnologia, para possibilitar respostas mais rápidas à população.

A prioridade de ação da PM será a região de fronteira, no Oeste, seguida da região metropolitana de Curitiba (RMC) e das principais cidades do estado. Ele também diz que pretende fazer o reaparelhamento da PM, tanto de viaturas, que estão em condição mais precária, quanto de armas.

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