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Atualizado em 25/01/2007 às 13h04

Aproximadamente 500 pessoas participaram, nesta quinta-feira (25), do enterro do motorista Ricardo Germano Hopaloski, assassinado após um assalto na manhã de quarta-feira (24). Durante o velório e funeral, foi realizada uma homenagem dos motoristas e cobradores que trabalham em Fazenda Rio Grande. O comércio da região e o terminal ficaram fechados das 11 até o sepultamento do corpo de Hapaloski, que ocorreu às 13 horas.

A Polícia Militar temia que a BR-116 fosse novamente interditada para o trânsito, mas isso não aconteceu e a manifestação foi pacífica. O comércio da região e o terminal da cidade fecharam durante a passagem do cortejo que levou o corpo de Hopaloski para o cemitério até o fim do enterro.

Homenagem

De acordo com o presidente do Sindimoc (Sindicato dos Motoristas e Cobradores nas Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana), Denílson Pires, a manifestação foi uma homenagem a Hopaloski. Ao contrário de quarta-feira, a BR-116 não foi fechada.

"As nossas reivindicações já começaram a ser atendidas. As medidas emergenciais começaram na noite desta quarta-feira e prenderam um suspeito do crime. Por conta disso, o sindicato não quer fechar a rodovia. Se isso ocorrer será uma iniciativa dos motoristas e da população", afirmou Denílson.

Segundo o presidente do sindicato, às 11 horas, os ônibus da região de Fazenda Rio Grande, os chamados alimentadores, iriam parar onde estivessem etá o fim do enterro. "Quando acontece um crime desse todos os companheiros querem homenagear o colega morto. Assim todos vão ficar reunidos no terminal", explicou o presidente do Sindimoc.

"Na segunda-feira (29) vamos ter uma reunião com o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, para discutirmos a segurança em toda a região metropolitana", afimou Denílson.

A morte de Hopaloski gerou muita revolta na população e nos motoristas nesta quarta-feira. A BR-116 foi fechada nos dois sentidos por quase 8 horas.

O prefeito do município, Antonio Wandscheer (PPS), em entrevista à Rádio CBN, afirmou que a manifestação acabou virando um protesto político. "Toda a manifestação a gente tem que apoiar, porque aí as autoridades ficam pressionadas. Mas depois das horas virou um protesto político, já para as próximas eleições", afirmou o prefeito.

"O povo pode ficar tranqüilo que Fazenda não é uma cidade violenta, ontem (24) com toda aquela manifestação não houve nenhum problema", concluiu.

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