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Trânsito

Novo radar multa sinal furado

Catorze aparelhos entram em funcionamento hoje para fiscalizar excesso de velocidade. Dois deles são capazes de multar quem fura sinal, para na faixa ou faz conversão proibida

Novos equipamentos foram ligados à zero hora desta quinta-feira (15) | Marcelo Elias/Gazeta do Povo
Novos equipamentos foram ligados à zero hora desta quinta-feira (15) (Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo)
Veja onde ficam os 14 radares que começam a funcionar hoje |

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Veja onde ficam os 14 radares que começam a funcionar hoje

Catorze dos 140 novos radares previstos para entrar em operação até o fim de junho foram instalados ontem e passaram a funcionar à zero hora de hoje em Curitiba. Dos equipamentos instalados ontem, dois também registrarão avanço de sinal vermelho, conversão proibida e parada na faixa de pedestre. Esses aparelhos ficarão na Avenida Brasília, próximo ao cruzamento com a Rua João Cubas, e na Rua Eduardo Carlos Pereira, esquina com a Rua Georgi Dyoub Wassouf. Ambos os endereços ficam no bairro Novo Mundo. Metade dos 140 radares a serem instalados terá essas características.

Do total dos equipamentos, 69 serão colocados em novos locais e 71 ficarão próximos de pontos antigos. Nos locais onde já há radares, o motorista encontrará um radar próximo do outro, com distância de alguns metros. A Urbs (empresa municipal que gerencia o transporte público em Curitiba) informa que só o novo aparelho emitirá multas. Portanto, não há risco de alguém ser multado duas vezes no mesmo local.

Todos os novos equipamentos foram aferidos pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem). A substituição dos radares antigos estava prevista no aditivo contratual acordado entre a prefeitura e a Consilux, empresa que gerencia os equipamentos em Curitiba há 12 anos e que venceu a licitação para seguir operando o sistema.

Histórico

Durante dois meses, do começo dezembro ao começo de fevereiro, os radares ficaram desligados por ordem judicial – a Justiça determinou o desligamento dos 110 radares da cidade. O desligamento atendia a um pedido do Ministério Público, que contestava um aditivo contratual firmado entre a Urbs e a Consilux.

O contrato havia sido assinado em 2004 e desde então vinha sendo prorrogado. Entretanto, a Lei de Licitações (8.666) permite prorrogações entre em­­presas privadas e o poder público por apenas 60 meses. O prazo já havia vencido em abril do ano passado, mas a Urbs havia prorrogado o contrato com a Consilux por mais um ano.

A prefeitura alegou que se tratava de uma situação emergencial, já que a licitação para contratar uma nova empresa estava parada por solicitação do Tribunal de Contas, que pedira revisão no edital de concorrência.

Em janeiro, a Consilux foi declarada a vencedora da nova licitação. De acordo com a prefeitura, a manutenção da empresa no gerenciamento dos radares deve gerar uma economia de R$ 9 milhões nos dois anos de contrato. Pela proposta, a Urbs pagará R$ 725 mil por mês à Consilux – valor 34% menor do que o previsto no edital.

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