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População do Jardim Califórnia está apreensiva com os sucessivos tremores. | Gilberto Abelha/Jornal de Londrina
População do Jardim Califórnia está apreensiva com os sucessivos tremores.| Foto: Gilberto Abelha/Jornal de Londrina

Moradores de Londrina relataram novos tremores entre o fim da tarde de domingo (20) e a manhã desta segunda-feira (21). No dia 14 de dezembro já havia sido registrado um terremoto de magnitude 1,8 na escala Richter, confirmado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo. Por coincidência, o nome da localidade onde os tremores são sentidos é Jardim Califórnia – homônimo do estado norte-americano mais afetado pela Falha de San Andreas, com maior incidência de terremotos.

A Defesa Civil de Londrina informa que 18 chamados chegaram entre a tarde de domingo e a manhã de segunda-feira, mas sem registro de estragos perceptíveis. O Centro de Sismologia da USP buscou registros de terremotos, mas não foram encontradas alterações bruscas nos equipamentos mais próximos de Londrina – em Fartura (SP) e em Pitanga (PR), ambos num raio de menos de 200 quilômetros de distância. “Pode até ter ocorrido [um fenômeno], mas deve ter sido tão fraco que nem foi captado”, comenta José Roberto Barbosa, técnico em sismologia da USP. Ele acrescenta que está sendo estudada a possibilidade de enviar a Londrina, em janeiro, uma equipe com sismógrafos portáteis para monitorar as movimentações na região.

Apesar dos episódios mais intensos registrados em 14 e 20 de dezembro, tremores mais fracos foram sentidos em outros dias. Alguns moradores da região afirmaram que os microterremotos começaram depois que foram realizadas obras de saneamento na região. Procurada, a Sanepar não vê relação entre os supostos tremores e as tubulações instaladas na região, com o assentamento de uma nova adutora em 2014. A companhia também reforça que não houve casos de rompimento.

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