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Homicídios 2010

Janeiro

81 homicídios

50 relacionados às drogas (61,7%)

Fevereiro

86 homicídios

69 relacionado às drogas (80,2%)

Março

64 homicídios

60 relacionado às drogas (88%)

1º trimestre de 2010

231 homicídios

179 relacionado às drogas (77,4%)

Homicídios 2011

Janeiro

76 homicídios

43 relacionado às drogas (57%)

Fevereiro

48 homicídios

30 relacionado às drogas (62,5%)

Março

64 homicídios

41 relacionado às drogas (64%)

1º trimestre de 2011

188 homicídios

114 relacionado às drogas (60,6%)

Os assassinatos diretamente relacionados às drogas (que foram motivados pelo consumo ou por acerto de contas entre traficantes) recuaram em Curitiba no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2010. Apesar disso, o número de mortes motivadas pelos entorpecentes ainda é considerado alto: foram 114 nos três primeiros meses de 2011. Para a polícia, o "mapeamento" do crime auxilia na prevenção.

Um levantamento realizado pelo setor de estatísticas da Delegacia de Homicídios (DH), a pedido da Gazeta do Povo , aponta que das 188 mortes violentas ocorridas entre janeiro e março deste ano na capital, 60,6% tiveram motivação relacionada ao tráfico ou ao consumo de drogas. No mesmo período do ano passado, no entanto, 77,4% dos homicídios estavam relacionados a usuários ou traficantes.

A delegada Maritza Haisi, titular da DH, disse que desde o início do ano os números levantados pelo setor de estatísticas estão sendo utilizados de forma mais efetiva, ajudando a definir os locais onde as operações serão concentradas e o tipo de ação adequado para cada região. "Esse trabalho direcionado, com foco no combate ao tráfico, tem refletido diretamente no número de homicídios e de casos solucionados", avaliou.

Como exemplo, a delegada destaca ações de "caráter inibidor", realizados periodicamente, como uma operação deflagrada na tarde de quarta-feira (13), voltada a localizar pontos de tráfico na Vila Nossa Senhora da Luz, em Curitiba. A região tem uma média de 15 homicídios por mês, segundo a delegacia.

O delegado Jaime da Luz, responsável pelas investigações dos homicídios ocorridos nos bairros da região Oeste da capital, aponta que crimes relacionados a outros fatores têm aumentado. "Pelo que percebemos, os homicídios passionais ou assassinatos ocorridos em brigas de casas noturnas têm acontecido com maior intensidade", disse.

Nesta semana, por exemplo, um homem de 44 anos assassinou a ex-mulher com um tiro na cabeça e, em seguida, tentou se matar, no bairro Uberaba. Em outro caso, um homem foi preso na Rodoferroviária, acusado de ter matado a companheira a facadas. A DH investiga ainda casos como um homicídio ocorrido na saída de uma casa noturna no Boqueirão e um assassinato consumado ao lado de uma universidade. Nenhum destes casos teria relação com as drogas.Números absolutos

O número absoluto de assassinatos também recuou no primeiro trimestre deste ano, em relação aos três primeiros meses de 2010. De 1º de janeiro a 31 de março do ano passado, a capital registrou 231 homicídios. No mesmo período de 2011, foram 188 assassinatos.

Para Maritza, a redução tem a ver com a setorização das investigações dos homicídios. A DH dividiu a capital em quatro áreas, cada uma monitorada por uma equipe específica da delegacia. "Os assassinatos que ocorrem em uma região, na maioria das vezes, estão relacionados entre si. Com uma equipe atuando no mesmo local, esses profissionais passam a saber quem é quem na área", explica a delegada.

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