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Pense em como você consumia informação há uma década. De que jeito ouvia música? E assistia à TV e a filmes? Como falava com parentes e amigos? E como sabia de tudo o que estava acontecendo na sua cidade ou no país? O jeito de se informar mudou e os veículos de comunicação estão se adaptando para as novas exigências do público. A Gazeta do Povo também está buscando novas formas de chegar ao leitor. Além da presença cada vez mais marcante no mundo digital, o jornal se reinventa na versão impressa. A partir de 1.º de dezembro, a Gazeta passa do formato standard para berliner. Enquanto vários jornais, principalmente no Sul, optam pelo formato tabloide, como a Zero Hora (RS), a Gazeta escolheu um modelo mais alongado, com maior espaço de leitura.

Confira o infográfico com as mudanças na Gazeta do Povo

Jornais que são referência mundial, como The Guardian e Le Monde, usam o berliner. Outro exemplo na América Latina é o El Colombiano, jornal centenário que migrou de formato há três anos. A mudança na Gazeta foi embasada em uma pesquisa qualitativa feita com leitores, que aprovaram a alteração, destacando que o jornal ficou mais portátil, mais fácil de ler nos mais diferentes ambientes. A aceitação também está relacionada com a adaptação no perfil de leitura, cada vez mais moldado às telas pequenas de smartphones.

Em dezembro, os leitores passarão a receber a edição de fim de semana, que chegará à casa dos assinantes até as 8 horas da manhã de sábado. É mais análise, com um time de 17 colunistas e artigos de opinião relacionados aos temas do momento e às tendências em todas as áreas de cobertura. Tudo o que acontecer até meia-noite de sexta-feira pode entrar nesta edição, com o viés mais analítico que será sua característica. Notícias factuais serão concentradas no site do jornal.

Métrica unifica audiência dos jornais no papel e no meio digital

A transformação do consumo de informação que leva os jornais a constantes mudanças teve impacto também na medição dos índices de leitura.

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O fim de semana terá o encarte do New York Times, que passa a circular no Brasil primeiramente na Gazeta. As revistas produzidas pelo Núcleo de Estilo de Vida serão encartadas exclusivamente para assinantes na edição de fim de semana.

Novo formato tem mais praticidade

A transparência na relação com os leitores é uma das marcas que a Gazeta mais busca reforçar. Por isso, num momento em que o veículo passa por uma transformação, a diretora da Unidade Jornais do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), Ana Amélia Cunha Pereira Filizola, explica como o processo de mudança foi pensado.

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O processo de evolução começou na década de 1970, com as primeiras páginas coloridas, e culmina agora com uma edição 100% cor. A transformação não se restringe ao impresso.

“A empresa inteira está se adaptando ao momento atual. O formato do jornal impresso muda e estamos 24 horas por dia nas plataformas digitais, ou seja, junto com o leitor o dia inteiro. Isso nos deixa muito tranquilos nesta tomada de decisão. O publicitário Nizan Guanaes disse que antigamente a gente lia jornal uma vez por dia e que hoje lemos jornal o dia inteiro”, comenta a jornalista Ana Amélia Cunha Pereira Filizola, diretora da Unidade Jornais do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom).

Conheça o novo formato da Gazeta do Povo

A partir de 1º de dezembro, jornal passa a circular no tamanho Berliner, inteiramente colorido e ganha edição de fim de semana. Conteúdo em todas as plataformas vai reforçar o foco em análise, investir na oferta de ritmos variados de leitura e combinar temas globais de repercussão local a assuntos locais de alcance global.

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“É importante para o leitor ter conteúdo editorial de qualidade e completo e também publicidade de qualidade, que o ajude a escolher os melhores produtos e serviços. Por isso, fizemos uma ampla reformulação em nossa política comercial, privilegiando formatos de impacto e frequência para garantir melhores resultados aos anunciantes”, complementa Ana Amélia. As alterações foram apresentadas para o mercado – como agências, anunciantes e coordenadores de cursos de Comunicação – e anunciadas ao assinantes.

“A internet eliminou as fronteiras. Pessoas que moram em outros estados e países nos leem cada vez mais. Há muitos leitores interessados no que o jornal tem a dizer, independentemente das ligações com o Paraná”, pondera Leonardo Mendes Júnior, diretor de Redação.

“Nós acreditamos que notícia tem valor. A Gazeta chegou aos 96 anos pelos valores que preza e pela nossa credibilidade. Ela está atrelada à missão do grupo, que se preocupa com o desenvolvimento do Paraná”, destaca Guilherme Döring Cunha Pereira, presidente executivo do GRPCom.

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