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Tragédia em Mariana

OAB estuda processar responsáveis por rompimento de barragem em MG

Comissão de advogados irá reunir elementos para criar uma ação contra responsáveis pelo desastre ambiental que atingiu Minas Gerais e o Espírito Santo

 | Fred Loureiro/ Secom-ES/Fotos Públicas
(Foto: Fred Loureiro/ Secom-ES/Fotos Públicas)

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) visitará na próxima semana a barragem que se rompeu na região da cidade de Mariana (MG) e formou uma onda de lama que percorre o leito do rio Doce . Uma comissão de advogados terá a função de reunir elementos para criar uma ação contra os responsáveis pelo desastre ambiental, que atingiu Minas Gerais no último dia 5 e se espalhou até o Espírito Santo.

Na nota, divulgada na quarta-feira (18), a OAB diz ainda que deve “exigir que os governos e as empresas tomem providências preventivas contra a ampliação do desastre”.

Essa não é a primeira ação da OAB relacionada ao caso. No dia 9, conselheiros federais da entidade já tinham aprovado uma moção de pesar pelas vítimas do rompimento da barragem. A Comissão Nacional de Direito Ambiental também havia decidido elaborar um parecer para auxiliar juridicamente o governo na questão.

“É papel constitucional da nossa instituição estar ao lado da sociedade em momentos como esse. Prestaremos apoio jurídico, como já faz a OAB de Minas Gerais”, disse o presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, na nota.

Tragédia

O rompimento da barragem, que pertencia à empresa Samarco, devastou Bento Rodrigues, em Mariana (MG), matando ao menos oito pessoas. Outros quatro corpos aguardam identificação e há 11 desaparecidos.

A lama com rejeitos de mineração afetou, até agora, pelo menos dez municípios em Minas Gerais e dois no Espírito Santo, provocando desabastecimento de água em cidades como Governador Valadares (MG) e Colatina (ES).

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