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Curitiba

Oficial de Justiça é esfaqueado após briga em estacionamento no Centro

Desentendimento começou às 15h40, em um estacionamento localizado na Rua Marechal Deodoro, próximo ao cruzamento com a Avenida Marechal Floriano Peixoto

Uma briga em um estacionamento no Centro de Curitiba, na tarde desta quarta-feira (10), terminou com um oficial de Justiça do Paraná ferido e um funcionário do estabelecimento preso. O desentendimento começou às 15h40, em um estacionamento localizado na Rua Marechal Deodoro, próximo ao cruzamento com a Avenida Marechal Floriano Peixoto.

De acordo com informações da Polícia Militar (PM), o operador de pátio do estacionamento, Ramón das Chagas Corrêa, de 22 anos, teria impedido o oficial de Justiça Marcos Roberto Todeschi, de 42 anos, de entrar com o veículo, uma Nissan Frontier, no local. Segundo a PM, Todeschi teria ignorado o Corrêa e resolveu estacionar no estabelecimento.

Quando ele desceu do veículo, os dois começaram a discutir e iniciaram uma briga. O funcionário do estacionamento conseguiu pegar uma faca e acertou o oficial de Justiça com um golpe do abdome e outro de raspão no ombro.

Corrêa foi preso em flagrante e encaminhado ao 1º Distrito Policial. O oficial de Justiça foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital Evangélico. Segundo os bombeiros, ele teve ferimentos leves.

Na delegacia, o operador de pátio informou à polícia que tentou impedir a entrada do carro porque o estacionamento já estava lotado. Ele alega que foi agredido verbalmente pelo oficial, inclusive com dizeres racistas. Ainda segundo o jovem, Todeschi teria partido em direção a ele, o pegou pela camisa e começou a agredi-lo. Corrêa disse que conseguiu alcançar uma faca que estava perto da cabine de entrada para se defender. "Se eu não tivesse feito o que fiz, ele teria acaba comigo", conta.

O delegado Vinícius Martins informou que, a princípio, o jovem será indiciado por tentativa de homicídio e a polícia vai instaurar um inquérito para investigar o caso. Sobre a denúncia de racismo, funcionários do estabelecimento e testemunhas arroladas pelo oficial serão chamadas para depor. O inquérito ficará a cargo do delegado Rinaldo Ivanike.

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