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Violência

Ônibus é apedrejado na zona leste de São Paulo

O coletivo foi cercado, e um grupo de pessoas, incluindo crianças, levou uma chuva de pedras antes mesmo que todos os passageiros descessem

Para quem necessita do transporte urbano em São Paulo está cada vez mais difícil a ida e volta para casa. "Eles chegaram jogando pedras e mandaram todo mundo descer", conta uma das passageiras de um ônibus apedrejado no final da tarde desta terça-feira (15) na Avenida Doutor Assis Ribeiro, na zona leste da capital paulista.

O coletivo foi cercado, e um grupo de pessoas, incluindo crianças, levou uma chuva de pedras antes mesmo que todos os passageiros descessem. Alguns foram atingidos e ainda perderam bolsas e outros objetos que ficaram dentro do coletivo durante a correria.

O veículo ficou bastante danificado e fez aumentar a insegurança na região. Moradores temem novos ataques e dizem que se locomover em ônibus está cada vez mais arriscado. Os motoristas contam que abrem as portas e saem correndo quando notam a possibilidade de um ataque.

Segundo a vítima desse apedrejamento mais recente, uma auxiliar de serviços gerais que trabalha na zona norte, até crianças na faixa de 10 e 11 anos estão sendo usadas para destruir os veículos e apavorar a população.

"Estava cochilando e levantei correndo para descer, levei duas pedradas na cabeça e ainda perdi todas as minhas coisas que ficaram dentro do ônibus", contou. Ela falou ainda que os vândalos alegaram que o motivo seria a morte de dois jovens e que nesta quarta-feira, 16, haverá novos ataques.

Particular

Moradores relatam dois ataques, mas o 63º Distrito Policial, localizado na Vila Jacuí, confirmou apenas um e que teve como alvo um ônibus da empresa Passaredo. Policiais contaram que, entre outros estragos, o veículo teve o para-brisa quebrado. Porém, a ocorrência ainda não havia chegado ao setor de investigação até o final da manhã desta terça-feira.

Na noite de segunda-feira, 14, outros dois ônibus foram atacados e incendiados na região, um deles na própria Avenida Doutor Assis Ribeiro, a mesma desse último ataque. Até agora, ninguém foi preso.

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