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West Side

Operação com 350 policiais resulta em 6 prisões em Londrina

Três suspeitos tinham mandados de prisão em aberto, dois foram detidos por porte de drogas e um por porte de armas

A megaoperação, intitulada West Side (que, na tradução do inglês para o português, significa "lado oeste"), realizada nesta quinta-feira (6) resultou na prisão de seis pessoas. A ação ocorreu em quatro bairros da zona oeste de Londrina.

Participaram da operação policiais militares da 4ª Companhia Independente e do 5º Batalhão, além do 2º Comando Regional da PM, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Grupamento Aeropolicial de Resgate Aéreo (Graer) e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de Curitiba. Ao todo, 350 policiais, em cerca de 40 viaturas, foram mobilizados para essa ação. Mas, mesmo com todo esse efetivo, o número de prisões foi pequeno.

Pollyana Machado dos Santos foi presa por formação de quadrilha, Eduardo Reis Ferreira foi preso por roubo e Adriano Prado da Silva foi preso por furto. Além deles, os policiais também prenderam Ivanilda Mauricia dos Santos e Elias Bruno Colly da Silva por porte de drogas. Ele estava com 8 gramas de crack; ela, com 100 gramas. O sexto detido na operação foi Hudson Maiko Lemes, que estava com uma espingarda calibre 28 e duas munições.

Entre as 6 horas e 9 horas desta quinta a PRF realizou bloqueios ostensivos nos acessos dos bairros pela BR-369, o que deixou o trânsito um pouco lento. A ação foi realizada para tornar possível o cumprimento dos mandados de busca e apreensão no auge da operação.

Segundo o tenente Marcelo Barros do Nascimento, da 4ª Companhia Independente da PM, a operação é resultado de um trabalho de dois meses de investigação do setor de inteligência da polícia. Os índices de criminalidade apontaram um aumento da violência na região oeste. Nascimento informou que, além de cumprir mandados de prisão por crimes como roubo, furto, tráfico de drogas e homicídios, a operação também tem efeito preventivo.

Os policiais se concentraram em uma base na Rua Eucaliptos, no Jardim Leonor. Por volta das 9h30 da manhã, o movimento de pessoas era tímido nas imediações. As poucas pessoas que saíram à rua preferiam não comentar a ação policial. "Não vi nada, não quero falar nada, não. Tenho amor à minha vida", disse uma mulher que estava sentada na calçada em frente a casa, no Jardim Nossa Senhora da Paz. "Entraram em algumas casas aí, mas eu não vi, estava dormindo", contou uma moça que andava pela rua.

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