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PM fez abordagens e prendeu pessoas no Centro de Curitiba
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Foram apreendidas armas e drogas, segundo relatou a corporação
Cerca de 70 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM) fazem uma operação em Curitiba para batidas em pontos estratégicos para aumentar a segurança da capital. O primeiro local foi a Rua Cruz Machado, conhecida por reunir diversos pontos de prostituição em um trecho de pouco mais de 500 metros.
Levantamento da Polícia Militar aponta que em toda a operação foram apreendidas 70 buchas de cocaína, 94 pedras de crack, um revólver calibre 38, uma pistola calibre 9mm, munições, R$ 1.359,00 em dinheiro, uma bucha de maconha e um carregador de pistola calibre 380 (com uma munição). Foram encaminhadas oito pessoas às delegacias, sendo três mulheres (uma por desacato e duas por porte de droga) entre 23 e 34 anos. Os homens têm entre 27 e 40 anos e foram detidos por porte de drogas e armas - um deles estava com uma balança de precisão. Um carro também foi apreendido e no total foram abordadas quase 400 pessoas.
A operação, que é chamada apenas de "saturação" embora não seja o nome da ação policial tem a intenção de diminuir a violência nos locais em que as abordagens ocorrerem. No começo da manhã, os agentes fizeram rondas por ruas da região central. Ao longo da manhã, a houve ainda ações em terminais do transporte coletivo da capital. Depois foram feitos bloqueios em ruas para fiscalização de carros suspeitos e à tarde deve haver ronda pelos centros comerciais.
O major da Polícia Militar Hudson Leôncio Teixeira diz que um trabalho de inteligência foi feito antes de definir as etapas da operação. "Com base nas narcodenúncias, feitas pelo 181, e com base no mapa do crime da Secretaria de Segurança Pública, constatamos que em determinados horários do dia aumenta o número de ocorrências. Das 6h às 8 horas, quando as pessoas estão indo trabalhar, por exemplo, nessa região aumenta o número de reclamações".
Conforme Teixeira, a intenção é realizar outras operações como essa na cidade, mas em horários e locais diferentes a cada abordagem. "Tivemos um balanço positivo dessa primeira operação, vamos continuar e fazer em outras oportunidades. A base é o serviço de inteligência, com foco nos dados estatísticos, mas vamos procurar diversificar o horário e local para coibir roubos, caso contrário o fator surpresa cai por terra".
