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Rio de Janeiro

Operação descobre carceragem administrada pelos próprios presos

Ação conjunta de MP com Polícia Civil foi na Polinter de Queimados. Detentos tomavam conta da portaria e faziam revistas nas visitas

Uma operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPE) e da Corregedoria Unificada descobriu, nesta quarta-feira (4), uma cadeia administrada pelos próprios presos, na Polinter de Queimados, na Baixada Fluminense. As informações são da assessoria de comunicação do MPE.

Os agentes chegaram por volta das 10h30 ao presídio e constataram que eram os próprios detentos que tomavam conta da portaria. Eles tinham as chaves da carceragem e faziam até a revista das visitas. No local havia apenas um policial civil.

A operação foi montada para cumprir um mandado de busca e apreensão, com o objetivo de verificar denúncias de que os policiais civis responsáveis pela Polinter de Queimados estariam recebendo dinheiro dos presos. Na carceragem, há cerca de 150 homens presos, que aguardam julgamento.

Segundo o MPE, os presos também negociavam, entre eles, privilégios mediante pagamentos como ficar em celas mais vazias. Na operação, foram apreendidos um revólver, que estava na mochila de um ex-presidiário, um livro-caixa, R$ 200 em espécie, uma máquina fotográfica, 16 celulares e cerca de dez carregadores.

A assessoria de comunicação da Polícia Civil confirmou a operação, entretanto ainda não divulgou informações. De acordo com a assessoria, uma nota oficial deve ser divulgada até o fim do dia.

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