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Paraná

Operadoras têm prejuízo de R$ 2 milhões com furtos em torres de celular

Só neste ano, mais de três mil unidades de baterias foram furtadas de dentro de salas restritas. Polícia suspeita que funcionário esteja envolvido no crime

Uma quadrilha especializada em furtar baterias de torres de operadoras de telefonia móvel, que está atuando no Paraná desde o início do ano, gerou prejuízos às companhias de mais R$ 2,1 milhões. A atuação do grupo é investigada pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), de Curitiba, que intensificou as investigações nesta semana. A polícia suspeita que um prestador de serviço das empresas esteja colaborando com os bandidos.

Nas torres de celular, os equipamentos ficam trancados em armários de metal, em salas de entrada controlada. As baterias são acionadas em caso de panes elétricas e quedas de energia para manter a rede funcionando. De acordo com um levantamento da polícia, mais de três mil baterias foram furtadas no Paraná neste ano. Cada conjunto com três unidades está avaliado em mais de R$ 3,8 mil.

Um funcionário de segurança de uma das operadoras, que pediu para não ser identificado, disse à polícia que a companhia teve mais de 600 baterias furtadas em torres de todo o estado. Todos os casos ocorreram de forma parecida: os alarmes dos prédios foram desligados e as portas de acesso e os armários foram destrancados. Em nenhuma ocasião havia sinais de arrombamentos.

"Há suspeitas de que um funcionário ou prestador de serviço integre esta quadrilha e que facilite a entrada do grupo nas salas. Por se tratar de objetos grandes, acreditamos que eles utilizem veículos específicos para o transporte", disse o superintendente da DFR, Hélcio Piassetta.

Um gerente-regional de uma outra operadora disse que o furto dessas baterias é o principal problema que os setores técnicos das companhias enfrentam e o maior causador de prejuízos. Isso porque, sem os equipamentos, em casos de temporaris, por exemplo, o sistema deixa de operar, causando um prejuízo institucional às empresas.

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