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A polícia aproveitou a estreia do Brasil na Copa do Mundo na terça-feira (15) para prender um suspeito de ser um dos maiores traficante de crack do Distrito Federal. O homem, de 61 anos, agia junto com o filho, de 21 anos, principalmente na Ceilândia, cidade proxima a Brasília. Eles já haviam sido presos justamente por tráfico, mas estavam em condicional.

"Eles acreditavam que por ter muro alto, portão fechado e vigilância reforçada, inclusive com câmara de segurança, isso dificultaria a ação da Polícia Civil", explica o delegado Fernando Fernandes.

As investigações começaram há 65 dias, a partir de denúncias anônimas. Foram feitas gravações telefônicas autorizadas pela Justiça e filmagens da quadrilha. Na casa da família, foram apreendidos, com a ajuda de cães farejadores do Bope, dois quilos de crack e 200 gramas de maconha. Foram encontrados ainda R$ 500 em dinheiro.

Muitas facas, bicicleta, extintor, aparelhos eletrônicos e até mesmo animais silvestres. Tudo por uma pedra de crack. O material era repassado para comerciantes locais. De acordo com a polícia, a prática é comum: os viciados roubam para poder manter o vício.

A polícia estima que o grupo movimentava mais de R$ 30 mil por mês com a venda de crack. Agora, eles vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e ainda crime ambiental, por estarem com alguns pássaros silvestres em casa. A pena pode variar de cinco a quinze anos de prisão.

A polícia investiga agora a origem da droga e para quem ela era repassada.

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