O bebê assassinado no último fim de semana por um casal de homossexuais que tentou cometer suicídio pode ter morrido estrangulado, segundo eles teriam dito em depoimento dado à Delegacia de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, na terça-feira (30). Informações iniciais davam conta de que o garoto morreu por ingerir veneno de rato e remédios misturados ao leite na mamadeira. Um laudo do Instituto Médico Legal deve ser emitido nos próximos dias com a causa morte de Andrius Cesar Ordenoski, de 1 ano e 9 meses.
De acordo com a Delegacia de Fazenda Rio Grande, Julio Cesar Santana, 27 anos, pai de Andrius, foi o primeiro a tentar matar a criança na noite de domingo (28). Como não conseguiu, o namorado dele, Márcio Antônio de Rezende, 29 anos, levou Andrius ao banheiro e terminou de estrangular o bebê.
Depois os dois ingeriram um coquetel de remédios e veneno de rato batido no liquidificador. Os dois tentavam se matar por terem contraído o vírus HIV, causador da AIDS, segundo uma carta apreendida pela polícia. A polícia os resgatou e os dois receberam atendimento hospitalar até a segunda-feira (28).
Na terça-feira (30), os presos foram transferidos para a Delegacia de Mandirituba, região metropolitana de Curitiba, onde teriam uma cela separada dos outros presos, que estariam revoltados com o caso, de acordo com o superintendente da Delegacia de Fazenda Rio Grande, Gerson Camargo. Nesta quarta-feira (1º), os dois devem fazer exames sanguíneos no Instituto Médico Legal.
Segundo Camargo, os dois disseram se arrepender de ter tentado matar a criança. Eles devem ser indiciados por homicídio qualificado.



