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Manifestação

Palhaços saem às ruas para pedir mais riso

Na Av. Paulista, palhaços distribuíram narizes vermelhos e convidaram a população a pensar sobre "como tudo na vida é risível" | Luís Cleber/AE
Na Av. Paulista, palhaços distribuíram narizes vermelhos e convidaram a população a pensar sobre "como tudo na vida é risível" (Foto: Luís Cleber/AE)

A Avenida Paulista (Centro de São Paulo) recebeu no sábado uma passeata inusitada de palhaços e uma distribuição de narizes vermelhos – a "Palhaceata". O encontro, realizado pela sexta vez, marca o Dia Mundial do Teatro e o Dia Nacional do Circo, e também aconteceu simultaneamente em Manaus (AM), Juazeiro do Norte (CE), Lavras (MG) e Itumirim (MG).

O ato convida a população a pensar sobre "como tudo na vida é risível", explica um dos organizadores, Carlos Biaggioli. Ele defende que o humor seja "pensado sistematicamente" devido a sua importância social. "A pessoa que se leva demais a sério é propensa ao câncer, a crimes de diversos níveis, a atitudes ditatoriais e anti-humanas", provoca. "Pode parecer bobagem, mas no fundo no fundo é bobagem", brinca.

Segundo Biaggioli, a categoria hoje "habita um vão entre o teatro e o circo". Nessa relação, alguns se identificam mais com o palco, outros com o picadeiro e um terceiro grupo se descola desses outros e faz uma forma de arte voltada para as ruas.

Todos esses tipos de palhaços possuem, de acordo com Biaggioli, o mesmo objetivo: impulsionar a sociedade para refletir sobre suas falhas de maneira leve. "O erro, o atrapalhamento, a inadequação, essa é a força que o palhaço tem. E mostra aí toda a humanidade do ser humano", conclui.

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