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Aeroporto de Congonhas: atendentes tiveram de fazer o check-in à mão | Danilo Verpa / Folhapress
Aeroporto de Congonhas: atendentes tiveram de fazer o check-in à mão| Foto: Danilo Verpa / Folhapress

Uma pane no sistema de check-in da companhia aérea TAM prejudicou as operações da empresa ao longo da manhã de ontem, em todo o país. Os funcionários eram obrigados a fazer o check-in manualmente, aumentando o tempo de espera dos passageiros. A empresa informou que o sistema foi normalizado por volta das 11h50.

A falha aconteceu por volta das 6h e desde então causou atrasos em 58 voos da companhia. No Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, houve fila no guichê da TAM por volta das 8h35, mas às 10h30 os passageiros já não enfrentavam fila no guichê, de acordo com a assessoria de imprensa do terminal.

Na zona sul da capital paulista, os passageiros enfrentaram longas filas no Aeroporto de Congonhas. A situação foi a mesma no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. No período da tarde, a situação estava normalizada nos dois terminais.

A TAM informou, por meio de nota oficial, que a impressão dos cartões de embarque e das etiquetas das bagagens era feito manualmente em todo país por causa de problema no link de conexão da empresa de tecnologia contratada pela companhia área para o check-in.

A empresa disse que está prestando toda a assistência aos clientes afetados e lamentou os inconvenientes causados pela situação. Os passageiros que preferirem podem realizar o check-in pelo site da empresa no www.tam.com.br, antes de se dirigirem aos aeroportos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) convocou a direção da empresa para prestar esclarecimentos sobre o problema na próxima segunda-feira. A Anac vai instaurar processo administrativo, que poderá culminar com a aplicação de penalidades.

Direitos

De acordo com o diretor de fiscalização do Procon, Renan Ferraciolli, os passageiros prejudicados com o atraso têm alguns direitos que devem ser cumpridos pela empresa aérea. Além de informar corretamente o passageiro, a legislação prevê, segundo Renan, que a empresa aérea forneça a ele facilidades de comunicação, com ligações gratuitas quando o atraso for de mais de uma hora. Após duas horas de atraso, o passageiro terá o direito à alimentação adequada e, após quatro horas, o passageiro terá direito à acomodação em local adequado, traslados e serviços de hospedagem quando necessário.

"Após esse tempo, o consumidor pode pedir o reembolso integral pago pelo bilhete e pelas tarifas, caso desista da viagem. Ele pode também pleitear a indenização pela Justiça", diz. "Caso a empresa não cumpra o determinado, o consumidor deve procurar o Procon e a Anac para exigir seus direitos", conclui.

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