Contagem, MG Ao comemorar ontem o cumprimento da meta de 11,1 milhões de famílias incluídas no Bolsa-Família, um dos carros-chefe de sua campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em discurso, em Contagem (MG), que "fazer política para pobre é uma coisa muito prazerosa" e "mais fácil".
O Bolsa-Família é um dos programas do governo que tem sustentado a liderança de Lula nas pesquisas de intenção de voto. Cerca de 21% dos domicílios do país são atendidos pelo programa, que paga em média R$ 62 por mês. Neste ano está prevista a distribuição de R$ 8,3 bilhões.
Lula disse que os pobres são os que menos reclamam. "Seria tão mais fácil a gente governar se tivéssemos que cuidar só dos pobres. Os pobres não dão trabalho, por isso por muito tempo ficaram esquecidos", disse, acrescentando que eles "não têm dinheiro para ir protestar em Brasília, para fazer passeatas", motivo pelo qual "muitas vezes os governantes não olham para eles".
"O pobre quer apenas um pouco de pão, enquanto o rico, muitas vezes, quando encosta na gente, quer um bilhão. Fazer política para pobre é uma coisa prazerosa, porque a gente sente que a comida chega na casa das pessoas", afirmou. Lula voltou a dizer que considera investimento os recursos destinados aos pobres, e não gastos. Anunciou que vai "continuar fortalecendo" o Bolsa-Família.
O presidente avalia que o programa paga pouco, mas que, mesmo se o governo pudesse dobrar o valor, seria insuficiente para "pagar a dívida social".
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