Belém Já virou rotina. O Pará volta a liderar o ranking de trabalho escravo no Brasil. O cadastro atualizado feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e divulgado no meio da semana mostra que o Pará tem 35,5% do total de empregadores que utilizaram mão-de-obra em situação análoga à de escravo, conhecido como "lista suja".
Ao todo, são 204 infratores que compõem a nova lista, com a inclusão de mais 52 empregadores em todo o país, entre pessoas físicas e jurídicas, que foram flagrados cometendo esse crime em 13 estados.
O MTE não conseguiu divulgar o nome de outros 34 empregadores que deveriam constar no cadastro, mas que obtiveram liminares com efeito suspensivo da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho. O MTE ainda tenta derrubar essas suspensões.
Depois do Pará vem o Tocantins, com 20,9%. Os outros estados que também tiveram registros no MTE foram o Maranhão (16,9%), Mato Grosso (9,3%), Goiás (5,2%), Bahia (3,5%), Mato Grosso do Sul (2,9%), Roraima (1,7%), Minas Gerais e Piauí (1,2%).
São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, que aparece pela primeira vez na lista, têm 0,6% cada.
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