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Trânsito

Parafina cai no asfalto e bloqueia rua no Rebouças

Defesa civil vai avaliar condições da via para liberar tráfego

Marisa Monte no palco do Teatro Guaíra, em Curitiba, em abril de 2006 | Pedro Serápio - Arquivo GP
Marisa Monte no palco do Teatro Guaíra, em Curitiba, em abril de 2006 (Foto: Pedro Serápio - Arquivo GP)

Cerca de 630 litros de parafina líquida que se espalharam pela Rua Francisco Nunes, quase esquina com a Rua Guabirotuba, no bairro Rebouças, em Curitiba, interditaram o trânsito por dois dias. Após uma freada brusca do caminhão-tanque que transportava o produto, a tampa de vedação da carga se soltou, dispersando parafina por 10 metros de asfalto e calçadas. O incidente foi segunda-feira pela manhã.

A parafina é transportada quente para manter-se líquida. Por isso, quando vazou, logo se solidificou. As temperaturas baixas registradas no dia do acidente também colaboraram para que o produto ficasse impregnado no asfalto. Assim que ocorreu o incidente, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente notificou a empresa Brasceras, responsável pelo caminhão, para que fizesse imediatamente a limpeza. Funcionários da empresa foram acionados para retirar a parafina com uma espécie de espátula. Também foi preciso contratar um caminhão-pipa com água quente para que a cera amolecesse. Durante a limpeza, agentes da Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran) orientavam o tráfego. Uma quadra da rua foi totalmente bloqueada para evitar que os carros passassem pelo local escorregadio. Segundo o agente de trânsito Edecarlos Batista, durante o horário comercial não havia congestionamentos.

As calçadas ficaram cobertas de cera e as caixas de captação de água pluvial também tiveram de ser desentupidas. A comerciante Vitalina Garcia, proprietária de um aviário na rua, disse que escutou um forte estrondo quando a tampa de vedação se soltou. "Aquilo começou a jorrar. As pessoas tem que ter mais responsabilidade. E se fosse um produto químico prejudicial à saúde?", questiona. Vitalina, que também mora na rua, reclama sobre a falta de movimento no comércio por causa da parafina. "Ontem (segunda-feira) não vendemos nada e hoje (ontem) só conseguimos vender R$ 3 em ração. Como fica nosso prejuízo?", questiona. Pelo fato da parafina não ser prejudicial ao meio ambiente, a empresa não foi multada.

Guardas municipais da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) avaliaram ontem as condições do asfalto. Hoje pela manhã técnicos da Comdec estarão novamente no local para completar a vistoria e verificar se há condições de liberar a rua.

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