O secretário estadual da Agricultura, Newton Pohl Ribas, embarcou na tarde desta segunda-feira para Brasília, para cobrar do governo federal agilidade nos resultados dos exames de febre aftosa realizados em animais no estado, nas 607 propriedades localizadas em um raio de dez quilômetros dos sete focos da doença decretados pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O assunto será discutido nesta terça-feira em reunião com o secretário Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Gabriel Alves Maciel.
As 607 propriedades dentro da área de risco de contaminação por febre aftosa estão interditadas desde que foram anunciados os focos da doença no estado, em 6 de dezembro, na Fazenda Cachoeira, no norte do Paraná, e 20 de fevereiro, em outras seis propriedades de Maringá e Bela Vista do Paraíso, Grandes Rios e Loanda.
Ao todo foram coletadas pelo Mapa 9.869 amostras de soro. O material foi enviado ao Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), de Belém, no dia 2 de maio. A Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) decidiu esperar o prazo estabelecido em reunião com a Panaftosa, até o fim de junho. Os representates da secretaria vão aproveitar a reunião para pleitear recursos para o combate a doenças no estado.
Já os pecuaristas esperam acompanhar mais de perto o andamento da necropsia de 21 dos mais de 6 mil animais sacrificados no estado. Na semana passada vazou para imprensa a informação de que 11 amostras teriam apresentado resultado negativo para o vírus.
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