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O supervisor Danilo Jacomini Pitol, de 32 anos, está desaparecido desde quarta-feira (07) na praia de Ferrugem, em Garopaba (SC) | Arquivo familiar / Divulgação
O supervisor Danilo Jacomini Pitol, de 32 anos, está desaparecido desde quarta-feira (07) na praia de Ferrugem, em Garopaba (SC)| Foto: Arquivo familiar / Divulgação

O supervisor Danilo Jacomini Pitol, de 32 anos, morador da cidade de Pinhais na região metropolitana de Curitiba, está desaparecido há seis dias. Ele sumiu na última quarta-feira (7) na praia de Ferrugem, em Garopaba, no litoral catarinense, ao sair para tirar uma foto sobre algumas pedras próximas a praia.

O rapaz, funcionário de uma multinacional, estava em férias com a namorada Ana Cristina quando desapareceu. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil do estado vizinho fazem buscas para tentar localizar Pitol.

A tia dele, Nádia Aparecida Jacomini Furlan, contou que o casal havia recém chegado à praia de Ferrugem quando ele decidiu fazer uma foto do local sobre as pedras. Pitol estava de sunga e chinelos quando saiu para fotografar. Enquanto isso, a namorada ficou lendo um livro na areia, próxima a um posto de salva-vidas. "Ele falou: ‘vou naquelas pedras tirar umas fotos’. É a última notícia que temos dele", contou.

O local que o supervisor informou que iria fica a cerca de 300 metros do ponto em que eles estavam, segundo os bombeiros da cidade. Cerca de uma hora depois, Ana Cristina resolveu avisar os salva-vidas, pois o namorado não havia retornado. Em seguida as buscas foram iniciadas. Porém, mesmo quase uma semana depois, o rapaz não foi localizado. Pitol é pai de duas meninas, com idade de onze e nove anos.

Buscas

O sargento José Carlos de Souza, do Corpo de Bombeiros de Garopaba, disse que a corporação está fazendo buscas no mar para tentar localizar o paranaense num extensão de cerca de 12 quilômetros próximos as praias. Segundo ele, duas equipes revezam-se de manhã e a tarde na tentativa de encontrá-lo, já que uma das hipóteses é que o rapaz poderia ter se desequilibrado sobre as pedras e caído na água. "O dia que ele pode ter caído o mar estava manso", falou o sargento.

A família cogita também a possibilidade dele ter sido assaltado por causa do custo da câmera fotográfica que ele utilizava - uma máquina profissional, avaliada entre R$ 4 mil e R$ 5 mil. A tia Nádia contou que onze integrantes da família estavam na cidade ajudando nas buscas até segunda-feira (12), quando a Polícia Civil da cidade teria aconselhado eles retornarem para casa e aguardarem notícias.

Ela questionou o fato de um surfista ter prestado informações sobre o paradeiro de Pitol quatro dias depois do sumiço dele. "Os bombeiros foram jantar em um restaurante e esse rapaz chegou e falou que viu o homem nas pedras na quarta-feira e que ele caiu no mar. Mas por que ele só foi falar isso no domingo à noite?", perguntou.

O delegado Luiz Carlos Jeremias, que seria responsável pela investigação do sumiço do paranaense, foi procurado, mas não foi possível conversar com ninguém da Delegacia de Garopaba no início da noite desta terça-feira (13).

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