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voo 447

Parentes de vítimas formam comissão para acompanhar investigações

Eles quererem pedir ao governo um avião da FAB para ir ao Recife. Familiares acreditam poder encontrar informações mais precisas

Cerca de 30 parentes dos passageiros do voo 447 da Air France montaram nesta quarta-feira (3) uma comissão para acompanhar as buscas pelo avião.

Nelson Faria Marinho, pai do mecânico de mesmo nome que embarcou no voo, disse que a comissão vai pedir ao governo brasileiro um avião da FAB para levar os parentes dos passageiros até Recife.

Ele acredita que mais próximo do local onde teria caído o avião, seja mais fácil receber informações.

"A gente não esgotou nossa esperança de que haja sobrevivente. Ainda acreditamos que haja sobreviventes. Nossa esperança ainda não morreu, só vamos perder a esperança quando tiver algum fato concreto e isso ainda não aconteceu", disse Nelson.

Nelson seguia para Angola onde trabalhava em uma plataforma de petróleo.

"Nessa empresa que ele trabalha, ele recebeu um treinamento de sobrevivência embaixo d´água. Se ele teve alguma chance, ele aproveitou", disse o pai.

Alguns preferem continuar no Rio.

O irmão da funcionária da Petrobras Adriana Van Sluys, Maarten Van Sluys, disse que não pretende seguir para Recife.

"Lá tem muita gente trabalhando e somando esforços. Não acho pertinente a família estar lá. Aqui é o local onde temos as informações" , disse Maarten.

Maarten mora em Goiás, mas está hospedado desde segunda-feira (1º) com a mãe no Hotel Windsor para aguardar informações sobre o acidente.

"Enquanto alguém não disser que isso é humanamente impossível, acredito que possa haver sobreviventes, mas não sei se é o meu desejo prevalecendo sobre a razão", disse o irmão.

Área de destroços da aeronave

Na manhã desta quarta-feira (3), familiares de passageiros do voo 447 da Air France receberam a informação da Marinha de que teria aumentado de 5 para 20 km a área de destroços da aeronave que caiu no Oceano Atlântico no domingo (31). Cerca de 30 famílias das vítimas estão hospedadas no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, onde funciona o atendimento aos parentes.

"Segundo eles, havia ainda uma peça única de 7 metros", disse Maarten Van Sluys, irmão de Adriana Van Sluys, de 40 anos, assessora da presidência da Petrobras, que não perde a esperança de encontrá-la viva.

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