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Transtorno

Passageiros reclamam de cartão do transporte de Curitiba

Empresas que já compraram créditos precisam dar dinheiro para viagens de funcionários

Usuários que tentaram recarregar na última semana os créditos dos cartões-transporte da Rede Integrada de Transporte (RIT), de Curitiba e região metropolitana, têm enfrentado transtornos. O motivo é uma mudança do sistema de informática de bilhetagem eletrônica que gerencia a utilização dos cartões. Os mais prejudicados são as empresas, principais compradores de créditos, que já pagaram por eles e agora precisam desembolsar o valor das passagens para seus funcionários poderem trabalhar.

A troca começou na última sexta-feira. O contrato que a Urbs, empresa que administra o transporte coletivo, mantinha com a Smart N acabou e a concessionária decidiu mudar a forma de contratação e abrir processo de licitação pública, que deve ser realizado em 180 dias. Para a manutenção do serviço neste período, foi feito um contrato de emergência com a empresa Dataprom.

Gasto extra

"Eles poderiam ter informado que o sistema estaria suscetível a falhas para a gente poder se programar. Está sendo um transtorno conseguir dinheiro para os funcionários no fim do dia", explica a assistente administrativa Zeyla da Silva, de uma oficina de caminhões em Curitiba. Além dos R$ 1.047 pagos pelos créditos na sexta-feira, a empresa está pagando R$ 5 por dia para 23 funcionários.

De acordo com a Urbs, o anúncio sobre as possíveis falhas não foi feito porque não havia como prever quais pontos apresentariam problemas. Entre os possíveis problemas, o novo sistema não está reconhecendo os créditos comprados pelo sistema antigo, ou o terminal não reconhece os cartões. Em caso de dúvidas, a prefeitura recomenda que o passageiro entre em contato pelo telefone 156, mas a Urbs acredita que, a partir desta quinta-feira, o sistema volte a funcionar normalmente. "Esperamos que isso seja verdade", disse Jair Gonçalves, gerente do departamento pessoal de uma loja de calçados no Alto da Rua XV. Segundo Gonçalves, a Urbs informou que os funcionários poderiam ir até o Terminal Capão da Imbuia para recarregar os cartões, mas o sistema lá também não funcionou.

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