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Campo Magro

Pássaro silvestre é encontrado com ferimentos em sítio

Pássaro silvestre com ferimento no bico encontrado neste sábado (6) em Campo Magro | João Varella / Gazeta do Povo
Pássaro silvestre com ferimento no bico encontrado neste sábado (6) em Campo Magro (Foto: João Varella / Gazeta do Povo)
Marcelo Maynard improvisou uma gaiola para o animal silvestre |

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Marcelo Maynard improvisou uma gaiola para o animal silvestre

Animal silvestre encontrado com ferimentos em Campo Magro |

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Animal silvestre encontrado com ferimentos em Campo Magro

Um publicitário encontrou um pássaro, que parece ser um tucano, ferido em seu sítio em Campo Magro, região metropolitana de Curitiba, na manhã deste sábado (6). Ele suspeita que o animal silvestre tenha sido ferido por uma pedrada.

A Força Verde, divisão da Polícia Militar especializada em crimes ambientais, se dispôs às 17h, a apurar a origem do ferimento e trasladar o pássaro para ser tratado no Centro de Tratamento de Animais Silvestre, em Tijucas do Sul. Antes disso, o publicitário Marcelo Maynard, de 39 anos, fez contato com três outros locais: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a ong Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) e a Delegacia do Meio Ambiente (DEMA). Neste último, veio a instrução para chamar a Força Verde.

Em meio a essa série de ligações, o publicitário improvisou uma gaiola e veio a Curitiba em busca de uma solução para o caso.

O bicho foi encontrado por volta das 9h no sítio de Maynard, no bairro Campo Novo, em Campo Magro. "Esse tipo de pássaro é bem arisco, mas como ele está ferido no bico, na pata e no olho, foi fácil de agarrar", conta Maynard, que medicou o pássaro de acordo com conselhos de um veterinário especializado.

Crime

Se o publicitário não tivesse avisado os órgãos competentes e fosse pego transportando o pássaro, seria enquadrado no artigo 29 do Código Penal, que versa sobre comércio, cárcere e comércio de animais silvestres. A pena é de cárcere de um a três anos inafiançável e multa de cerca de R$ 500 por pássaro.

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