Os proprietários das quatro fazendas que já tiveram os animais sacrificados por causa da febre aftosa no Paraná receberam na última sexta-feira metade do valor das indenizações. A outra metade, que cabe à União, deve ser depositada em até 60 dias. O pagamento foi efetuado pelo Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná (Fundepec) nas contas dos proprietários das Fazendas Cesumar (R$ 44.832,00) e Pedra Preta (R$ 74.419,20), em Maringá, Flor do Café (R$ 27.990,24), em Bela Vista do Paraíso e Santa Izabel (R$13.536,00 ), em Grandes Rios. As quatro propriedades foram declaradas focos de febre aftosa pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em 20 de fevereiro, assim como as Fazendas São Paulo e Alto Alegre, no município de Loanda. Em 6 de dezembro o primeiro foco da doença foi decretado no estado, na Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira (norte do Paraná).
O valor das indenizações foi estabelecido pela Comissão de Avaliação e Sacrifício Sanitário, e levaram em conta critérios como raça, peso, número de animais e preço da arroba na região no dia do sacrifício. Os sacrifícios nos sete focos de febre aftosa no estado começaram pelas Fazendas Cesumar e Pedra Preta, com 177 animais ao todo, há dez dias. O sacrifício dos 6,5 mil condenados custará ao Paraná e à União R$ 4,2 milhões.
A maior parte dos bovinos ainda não foi sacrificada. O procedimento na Fazenda Cachoeira, com 1.805 cabeças, iniciado quarta-feira, deve ser concluído ainda hoje. As fazendas que tiveram o sacrifício concluído passam agora pelo período de vazio sanitário, por cerca de 45 dias, e receberão animais sentinelas, que não foram vacinados, por 45 dias. Se, após esse período os bovinos não forem infectados pelo vírus da febre aftosa, as fazendas serão totalmente liberadas.



