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Maio amarelo

Pelo quinto ano seguido, cai número de mortos no trânsito de Curitiba

Levantamento que analisou cada acidente fatal ocorrido na capital em 2014 indicou 222 óbitos

 | Brunno Covello /Gazeta do Povo/Arquivo
(Foto: Brunno Covello /Gazeta do Povo/Arquivo)

O trânsito de Curitiba matou 222 pessoas em 2014. Apesar do número ainda ser muito alto – 12 mortes para cada 100 mil habitantes –, é a metade da média brasileira. Curitiba tem conseguido diminuir a quantidade de vidas perdidas em acidentes automobilísticos: é o quinto ano consecutivo que as estatísticas registram baixa. Em 2010, por exemplo, 320 pessoas morreram no trânsito – quase 100 a mais do que no ano passado. A cidade mantém a tendência de queda, embora a redução tenha sido pequena em 2014, em relação ao ano anterior, quando foram registrados 226 óbitos nas ruas e rodovias que cortam a capital.

O levantamento é da comitê de análise do projeto Vida no Trânsito, que analisa, caso a caso, cada um dos acidentes fatais registrados na cidade. Os números mostram que os jovens entre 20 e 29 anos representam uma em cada quatro mortes. Também chama a atenção o número de idosos mortos em atropelamentos. O álcool aparece como o principal causador dos acidentes – que se concentram nos finais de semana e à noite.

Números em destaque:

- No máximo, aconteceram quatro mortes em um mesmo dia, causadas por acidentes de trânsito em Curitiba. Mas a cidade ficou 12 dias – de 18 a 31 de julho – sem registrar nenhum óbito em ruas e rodovias.

- De cada 10 acidentes que resultam em morte, um é provocado por condutor sem habilitação. Na maioria das vezes é um motociclista, que provoca o próprio óbito.

- Apesar da velocidade maior nas rodovias, foram as ruas que registraram a maior parte dos óbitos – 149 contra 72.

- A única categoria que registrou aumento na incidência de óbitos em relação ao ano anterior foi a de ocupantes de automóvel.

- Está confirmado que a saída de balada está relacionada com acidentes fatais. As 16 mortes que ocorreram entre 5 e 6 horas da manhã envolveram jovens embriagados.

- Os atropelamentos fatais de idosos têm particularidades. Nenhuma morte desse tipo aconteceu entre 22 e 8 horas. A predominância dos casos é no início da manhã e no final da tarde.

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