Um corpo sem cabeça foi encontrado por volta das 15h30 desta quinta-feira (18) em um rio da localidade de Cunhaporanga, na área rural de Castro, nos Campos Gerais. O cadáver foi achado por pescadores a cerca de seis quilômetros do local onde foi localizada uma cabeça humana na manhã da última segunda-feira (15). A Polícia Civil de Castro abriu inquérito para investigar o caso, mas ainda não tem informações sobre as circunstâncias do crime e a autoria.
Pescadores chamaram a polícia quando avistaram o corpo. Segundo informações do jornal Página Um, de Castro, havia indícios de que a vítima foi amarrada e queimada, pois peças da roupa e um dos tornozelos da vítima estavam com queimaduras. Também havia cordas próximas à margem do rio.
O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa. Segundo informações da Polícia Civil de Castro, será feito o reconhecimento através das roupas das vítimas, mas também poderá ser solicitado exame complementar para comprovar se o corpo pertence à cabeça localizada anteriormente.
A cabeça, conforme reconhecimento feito no IML, é de Jamil Dalcol, 52 anos, e foi encontrada sem as orelhas após uma denúncia anônima. Dalcol foi visto pela última vez pela esposa e seu enteado na companhia de um homem desconhecido, na noite de sexta-feira (12). Na tarde de sábado (13), os familiares registraram boletim de ocorrência por desaparecimento. Segundo informações da Polícia Civil de Castro, não houve testemunhas que tenham se identificado na delegacia. Durante essa semana, foram colhidos depoimentos de pessoas próximas a Dalcol e analisadas imagens de vídeo de trajetos por onde a vítima passou antes de desaparecer. A Polícia Civil de Castro está, até o momento, sem um delegado responsável, já que o então delegado, Iacri Meneghel Abarca, foi transferido para a delegacia de Alto Maracanã, nesta semana, após as reviravoltas do caso Tayná.
