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Pesquisa realizada pelo Instituto Datacenso a pedido Associação Comercial do Paraná (ACP) mostra que a maioria dos moradores de Curitiba é contra a realização dos "rolezinhos" em shoppings centers.

O levantamento apurou que, entre os entrevistados, os que se declararam contrário aos encontros em Curitiba somam 83% do público consultado. A porcentagem de pessoas com opinião favorável aos "rolezinhos" foi de 17%.

As entrevistas para a pesquisa foram coletadas entre 23 e 24 de janeiro, com 200 moradores da capital. Deste universo, 73% declararam estar cientes do que é o "rolezinho", contra 28% dos que não estão a par do assunto.

Rolezinhos em Curitiba

Desde que os "rolezinhos" começaram a ganhar amplitude no país, em dezembro do ano passado, Curitiba registrou apenas um evento deste tipo. O encontro foi na tarde da última quinta-feira (23), no Shopping Mueller, no Centro Cívico, e ocorreu de forma tranquila.

No dia, os jovens se reuniram na Praça 19 de Dezembro, entraram no shopping em grupo por volta das 19 horas e foram até a praça de alimentação. De acordo com a Polícia Militar, não houve registro de ocorrências durante os cerca de 30 minutos que o grupo permaneceu no local.

Na página do "rolezinho" no Facebook, havia mais de 60 confirmações de presença. Esse mesmo evento havia sido criado dias antes, mas depois foi apagado e, depois, recriado.

Outro "rolezinho" marcado via Facebook, que deveria ter sido realizado no domingo (26), no Shopping Pátio Batel, não aconteceu. Nas redes sociais, cerca de 500 pessoas chegaram a confirmar presença, mas nenhum grupo chegou a se formar.

A imprensa compareceu em peso e a segurança do local foi até reforçada, mas até o fim da tarde, não houve registro de grupos numerosos circulando pelo shopping ou nas proximidades.

De acordo com lojistas, a administração do shopping reforçou a segurança, contando inclusive com mais funcionários à paisana e pontos de apoio fora do estabelecimento para acompanhar a possível movimentação. Não houve, entretanto, nenhuma orientação para que as lojas fossem fechadas.

Reforço na segurança

Diferentemente de muitos centros comerciais brasileiros que decidiram recorrer à Justiça para evitar que fossem realizados "rolezinhos" em seus estabelecimentos, os representantes de shoppings de Curitiba decidiram que nenhum estabelecimento irá entrar com ações na Justiça do Paraná para impedir a realização destes encontros.

Na ocasião, os shoppings informaram que irão fortalecer a segurança privada dentro dos estabelecimentos, mas sem ações de caráter judicial.

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