Atualizado em 28/11/2006, às 16h20
A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta terça-feira (28) um homem acusado de ser o mandante do assassinato do auditor fiscal da Receita Federal, José Antônio Sevilha de Souza, que ocorreu no dia 29 de setembro de 2005, em Maringá, no Noroeste do Paraná. Ao todo, oito pessoas foram em São Paulo pela operação "Davi".
Após um ano e dois meses de investigações pela Delegacia de Polícia Federal em Maringá, chegou-se à conclusão de que o mandante da morte do auditor foi o empresário paulista Marcos Gotlieb. Segundo a PF, o crime teria sido praticado por pelo menos quatro dos suspeitos.
De acordo com a PF, o crime teria sido motivado pelo fato da vítima ser um servidor público incorruptível que estava próximo de desvendar um milionário esquema de sonegação por parte do empresário, cuja conseqüência da ação fiscal seria o encerramento das atividades da empresa e a apreensão de suas mercadorias.
A empresa Gemini Ind. e Com., Importação e Exportação Ltda, de propriedade de Gotlieb, foi multada em 100 milhões de reais por sonegação de impostos.
A Polícia Federal também cumprui nesta terça-feira 18 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo Criminal Federal de Maringá, distribuídos na região de São José do Rio Preto/SP, no litoral paulista (São Sebastião/SP e Bertioga/SP) e na capital São Paulo. As buscas foram efetuadas em imóveis rurais, residências, empresas e casas de praia dos suspeitos. Cerca de 80 policiais federais participaram da operação. Destes, 20 são de Maringá.
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