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A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quarta-feira as Operações Canaã e Overbox em três estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais e Paraná). As ações da PF têm como missão cumprir 60 mandados de busca e apreensão e cerca de 50 mandados de prisão. No Paraná, agentes saíram de Curitiba rumo a Umuarama, região Noroeste do estado, para o cumprimento de um mandado de busca e apreensão.

A ramificação paranaense é pequena, mas integra uma rede de crimes organizada, e espalhadas por aeroportos e agências da Polícia Federal nos três estados. Os acusados e procurados estão envolvidos em crimes de falsificação de vistos e passaportes, envio de pessoas ilegalmente ao exterior, além de contrabando e descaminho. Entre os mandados estão vários servidores da Receita Federal e um funcionário da Polícia Federal.

A Operação Canaã pretende desmantelar uma quadrilha que facilita o envio ilegal de pessoas a países como México, Estados Unidos e Europa. A quadrilha, segundo a PF, tem características do crime organizado, já que cada membro tinha função específica, por exemplo, agenciadores, falsificadores, intermediadores e policiais federais.

Já a Operação Overbox tenta desarticular um esquema de facilitação para a entrada de produtos ilegais, isentos do pagamento de impostos. Iniciadas em 2003, as investigações apontam o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, como principal porta de entrada dos contrabandos.

As duas operações foram iniciadas simultaneamente para tentar desarticular as organizações criminosas, já que a PF identificou integrantes que atuam nas duas quadrilhas simultaneamente. Todos os mandados foram expedidos pelo juiz federal Fernando Marcelo Mendes, da Justiça Federal de Guarulhos.

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