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Simulação do Cometa Halley, com a órbita da Terra e do próprio cometa, com o sol no centro e a Via Láctea | Antônio More/Gazeta do Povo
Simulação do Cometa Halley, com a órbita da Terra e do próprio cometa, com o sol no centro e a Via Láctea| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O planetário digital que fica dentro do câmpus do Prado Velho da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, vai simular neste sábado (9) uma chuva de meteoros. A sessão, que começa às 16 horas e dura cerca de 45 minutos, é acompanhada das explicações do físico e professor de Astronomia João Carlos de Oliveira.

Serviço:

Sessão de Planetário Digital “Chuva de Meteoros do Cometa Halley”. Dia 9/5, às 16 horas. Valores: R$ 28 e 14 (meia-entrada). O FTD Digital Arena oferece valor especial para pacote-família, na compra de 3 ou 4 ingressos. Local: Rua Imaculada Conceição, 1.155, Prado Velho. Informações: (41) 3271 6322 ou no site da arena digital.

No planetário digital, sessões abertas ao público são realizadas semanalmente, desde abril de 2013, mas o tema da simulação deste sábado (9) tem ligação com o cometa Halley e os rastros que ele deixa no espaço. Quando a Terra cruza a órbita do cometa, o que ocorre duas vezes por ano, uma chuva de meteoros pode ser observada por quem estiver atento ao céu. “O fenômeno ocorre em maio e depois mais no final do ano. Nos primeiros dias deste mês, até o dia 10, são os momentos de maior intensidade desta chuva”, afirma Oliveira.

Na imagem que será exibida no planetário digital, a ideia é simular de 10 a 20 meteoros por minuto. “Um cometa é constituído basicamente por gelo e poeira e, quando ele se aproxima do Sol, o gelo derrete e ele perde matéria. Quando esses fragmentos entram na atmosfera da Terra , eles se queimam. Isso é um meteoro. É um fenômeno ótico”, explica o professor.

Mas, para assistir ao fenômeno a olho nu, algumas condições são importantes. A visualização pode ficar difícil em centros urbanos, com grande luminosidade. As condições do tempo – neblina, por exemplo – também podem atrapalhar. “E o ideal é que você esteja bem acomodado, naquelas cadeiras de praia”, comenta Oliveira.

Embora a chuva de meteoros exibida no planetário não seja real, o professor acredita que o espaço permite uma simulação fiel. “A poltrona inclina, temos luz e som especial. É um espaço formidável, um dos planetários mais modernos da América Latina”, descreve. O local tem capacidade para 120 pessoas – quatro cadeirantes.

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