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O comando da Polícia Militar de Campinas, a 93 km de São Paulo, negou o envolvimento de policiais militares na chacina na qual quatro pessoas da mesma família morreram na tarde de segunda-feira (17). O crime aconteceu no Jardim Novo Maracanã. "Estamos surpresos com esta afirmação", disse o major da PM Redicliff Sierra dos Santos. A corporação informou que vai colaborar com as investigações.

A hipótese de participação de policiais militares no caso é investigada pelo delegado Rodrigo Aydar Monteiro, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas. Uma das vítimas da chacina, um jovem de 20 anos, teria trocado tiros com um PM há cerca de um mês e a execução da família teria sido uma vingança. O policial e a namorada ficaram paralíticos.

Familiares das vítimas também disseram acreditar na hipótese de envolvimento de policiais nas mortes. Um dos parentes, que pediu para não se identificar, disse que dias antes da chacina um amigo de uma das vítimas foi ameaçado por dois homens. Segundo este amigo, o rapaz de 20 anos morto na chacina seria o alvo destas ameaças.

De acordo com testemunhas, no dia do crime, três homens chegaram em um carro, dois deles encapuzados. Eles desceram do veículo e abriram fogo contra as vítimas. O rapaz que teria assaltado um PM foi morto junto com o pai na frente da casa.

Os dois homens entraram na residência e mataram do jovem e sua avó. A polícia não confirmou que havia uma menina de sete anos na casa que teria sobrevivido, mas uma testemunha diz que além da menina havia ainda uma adolescente de 17 anos, que só escapou porque pulou o muro ao ouvir os tiros.

Antes de fugir, os bandidos cortaram e levaram uma das mãos do rapaz de 20 anos. De acordo com essa mesma testemunha o assassino teria dito "com essa mão você nunca mais vai trocar tiros com a polícia".

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