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Eleições 2006

PMDB vai responder por cargos no governo, diz Lula

Brasília – Quatro dias depois de devolver ao PMDB o comando dos Correios, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu às críticas de que aderiu de vez ao fisiologismo com o argumento de que não responderá por escândalos e deslizes cometidos em áreas de seu governo controladas por outros partidos.

Poucas horas antes de jantar previsto para ontem na Granja do Torto com representantes de vários diretórios peemedebistas, que lançaram o Movimento Pró-Lula, em apoio à sua reeleição, o presidente deixou claro que o PMDB terá de assumir integralmente a responsabilidade pelo que vier a ocorrer em sua órbita de atuação no governo.

"É mais que justo que o partido que tenha um ministro no governo seja o responsável por todo o ministério", afirmou Lula.

Pelos cálculos do líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), Lula receberia ontem, durante o jantar no Torto, o "apoio integral" de 19 dos 27 diretórios regionais do PMDB e de dissidentes de seções do partido em estados como Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Suassuna não soube dizer, no entanto, quem seria o representante do PMDB na coordenação da campanha de Lula "Nós somos os noivos e ainda não recebemos o convite. Se formos convidados, conversaremos sobre o assunto", disse o senador.

Defesa

O presidente Lula e o ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentaram ontem suas defesas ao Tribunal Superior Eleitoral em relação a acusação do PSDB e do PFL de que eles fizeram propaganda eleitoral antecipada.

No dia 2 de julho, foi ao ar na rádio CBN o programa "Educa Brasil", produzido pelo MEC.

A lei proíbe a publicidade institucional nos três meses que antecedem as eleições. A defesa de Lula alega que ele não era candidato quando o fato ocorreu, já que seu registro de candidatura só foi entregue ao TSE em 5 de julho.

Ministros

Em reunião hoje com o primeiro escalão do governo, o presidente Lula buscará esgotar duas preocupações. Primeiro, sob o temor rigidez da nova Lei Eleitoral, deve falar sobre limites de atuação na campanha. Depois, em outro esforço à reeleição, pedirá "força máxima" nos programas prioritários.

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